Texto de Luiz Domingues.
Ciclistas, Regras de Trânsito e Boa Educação
Tenho falado bastante sobre ambientalismo, ecologia e afins no Blog Planet Polêmica. Mas sempre procuro abordar o tema por um viés diferente da obviedade.
Claro que sou favorável à um mundo perfeitamente coadunado com condições ambientais limpas, sem abusos, sem desperdícios, sem agressões ao planeta, em todos os sentidos.
Contudo, enxergo muito oportunismo por trás de falsos ambientalistas e dessa forma, acabo colocando o dedo nessa ferida da hipocrisia de que muitos fazem uso, para exercerem seus interesses econômicos particulares.
Desta feita, não falarei sobre interesses escusos, mas sobre a absoluta falta de educação, encoberta por uma nobre iniciativa.
Estamos vivendo um colapso nas médias, grandes e gigantescas cidades em relação ao trânsito caótico, com excesso de carros, stress e emissão de agentes poluentes.
Considero o investimento em metrô, como a melhor solução possível para equacionar o problema. Todavia, nem só com uma malha metroviária eficiente, se resolve definitivamente essa equação.
Outros elementos são muito interessantes como apoio e entre eles, cito a bicicleta.
Não é preciso pensar muito para verificar que em diversos países, a bicicleta é um meio de transporte eficiente, prático, limpo ecológicamente e ainda por cima, uma grande arma contra o sedentarismo.
É perfeito certamente, o seu apoio por parte das autoridades, não discuto isso e aliás, apoio.
Minha bronca é contra a enorme quantidade de maus ciclistas, que acham que a bicicleta é isenta de obedecer as leis do trâsito.
Sob a desculpa de que as ruas são extremamente perigosas para o seu uso, ciclistas afoitos usam as calçadas como se fossem ciclovias, circulando em alta velocidade, arriscando a segurança e por que não dizer, a vida das pessoas.
E nesse teor de falta de educação, não há classe social ou faixa etária que se salve. Já vi pessoas com bicicletas caríssimas, equipamentos de segurança sofisticados e trajadas com elegância, cometendo barbaridades nas calçadas.
Outra pergunta básica : Por que não param nos semáforos quando a luz vermelha está acesa ? Olhei no Código Brasileiro de Trânsito e não achei nenhuma cláusula que os libere dessa conduta civilizada...
A ideia de atropelar pessoas não me parece coadunada com nenhum ideal ecológico, você não acha ?
O mesmo raciocínio serve para os motociclistas, skatistas, patinadores etc etc.
Eu sei que o ideal seria criar uma malha de ciclovias, mas enquanto essa importante providência não é realizada de forma contundente pelo poder público, será que daria para os ciclistas mal educados ao menos tomarem consciência de que calçadas não são pistas de velocidade e faixa de pedestre é prioridade para pessoas fazerem travessias ?
Blog com grandes especialistas escolhidos a dedo , para escrever artigos e matérias sobre os mais variados assuntos. Tudo isso feito de uma forma diferente, polêmica e inovadora. Comunidade oficial no Orkut. Debates Interessantes. http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=34302522
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Preocupação Ecológica ou Outros Interesses ?
Preocupação ecológica ou outros interesses ?
Desde janeiro de 2012, entrou em vigor em São Paulo, uma nova Lei que proibiu o uso de sacolas plásticas em supermercados. A Lei já estava vigorando em Belo Horizonte, alguns meses antes.
Numa primeira análise, parece uma medida de intenções ecológicas. Como discordar de uma ação desse nível, visto que numa conta grosseira, estima-se que só na cidade de São Paulo, 600 milhões de sacolinhas plásticas eram consumidas mensalmente ?
O grande problema do uso de tais materiais plásticos, era que as pessoas acostumaram-se ao longo dos anos, a usarem-nas com uma segunda função caseira, além do transporte das compras do mercado para casa. Ou seja, passaram a armazenar o lixo doméstico visando entregá-lo para a coleta.
Dessa forma, em dias chuvosos, esses pacotes mal acondicionados e soltos pelas ruas, passaram a entupir bueiros e bocas-de-lobo e lógicamente tornaram-se os vilões das enchentes constantes.
Isso sem contar as explicações biológicas plausíveis sobre o tempo absurdo que demoram para serem absorvidas pela natureza. Argumento inquestionável.
Assim, como não se engajar nessa nova determinação, não é mesmo ?
Mas, antes que aceitemos passivamente a suposta preocupação ecológica de nossos mandatários, faz-se necessária uma reflexão.
As sacolas demoram a se biodegradar, enchem bueiros etc. Ora, e se as pessoas parassem de jogar lixo nas ruas, isso não ajudaria ? E se a prefeitura fosse 100 % eficaz na limpeza dos bueiros e na coleta de lixo, não ajudaria ? E se o lixo ao invés de jogado em aterros fétidos, fosse incinerado e usassem sua combustão para obter gás, não seria uma medida ecológica (e bem vinda como economia) ?
Ao invés de proibir as sacolas, pura e simplesmente, não seria muito mais produtivo num médio e longo prazo, investir pesado em educação ambiental nas escolas, formando os cidadãos do futuro ?
Aí eu me lembro que outros tipos de sacolas, retornáveis ou não, são sugeridas pelas autoridades. Ora, alguém fabrica esse tipo de material "recomendado", não é verdade ?
Isso me faz lembrar da Lei de obrigatoriedade do Kit de primeiros socorros, anos atrás, lembra-se ? Certos fabricantes desse tipo de estojinho, enriqueceram da noite para o dia. Coincidência, quero crer.
A Lei que baniu os Out-Doors de São Paulo foi muito elogiada, anos atrás, também, lembra-se ? Quem não gostou de ver São Paulo muito menos poluida ? Super bacana...mas o que será que aconteceu com as empresas que viviam desse tipo de mídia comercial ?
Então, amigos, o questionamento é esse : O poder público parece preferir medidas bombásticas e antipáticamente invasivas, mas na prática, pouco se esforça para solucionar os grandes desafios dos desgastes urbanos.
Que todo mundo tem que colaborar na coleta e na separação do material reciclável, não tenho nenhuma dúvida. Particularmente, faço-o com prazer. Mas e o poder público, o que faz, exatamente ?
Texto de Luiz Domingues.
Desde janeiro de 2012, entrou em vigor em São Paulo, uma nova Lei que proibiu o uso de sacolas plásticas em supermercados. A Lei já estava vigorando em Belo Horizonte, alguns meses antes.
Numa primeira análise, parece uma medida de intenções ecológicas. Como discordar de uma ação desse nível, visto que numa conta grosseira, estima-se que só na cidade de São Paulo, 600 milhões de sacolinhas plásticas eram consumidas mensalmente ?
O grande problema do uso de tais materiais plásticos, era que as pessoas acostumaram-se ao longo dos anos, a usarem-nas com uma segunda função caseira, além do transporte das compras do mercado para casa. Ou seja, passaram a armazenar o lixo doméstico visando entregá-lo para a coleta.
Dessa forma, em dias chuvosos, esses pacotes mal acondicionados e soltos pelas ruas, passaram a entupir bueiros e bocas-de-lobo e lógicamente tornaram-se os vilões das enchentes constantes.
Isso sem contar as explicações biológicas plausíveis sobre o tempo absurdo que demoram para serem absorvidas pela natureza. Argumento inquestionável.
Assim, como não se engajar nessa nova determinação, não é mesmo ?
Mas, antes que aceitemos passivamente a suposta preocupação ecológica de nossos mandatários, faz-se necessária uma reflexão.
As sacolas demoram a se biodegradar, enchem bueiros etc. Ora, e se as pessoas parassem de jogar lixo nas ruas, isso não ajudaria ? E se a prefeitura fosse 100 % eficaz na limpeza dos bueiros e na coleta de lixo, não ajudaria ? E se o lixo ao invés de jogado em aterros fétidos, fosse incinerado e usassem sua combustão para obter gás, não seria uma medida ecológica (e bem vinda como economia) ?
Ao invés de proibir as sacolas, pura e simplesmente, não seria muito mais produtivo num médio e longo prazo, investir pesado em educação ambiental nas escolas, formando os cidadãos do futuro ?
Aí eu me lembro que outros tipos de sacolas, retornáveis ou não, são sugeridas pelas autoridades. Ora, alguém fabrica esse tipo de material "recomendado", não é verdade ?
Isso me faz lembrar da Lei de obrigatoriedade do Kit de primeiros socorros, anos atrás, lembra-se ? Certos fabricantes desse tipo de estojinho, enriqueceram da noite para o dia. Coincidência, quero crer.
A Lei que baniu os Out-Doors de São Paulo foi muito elogiada, anos atrás, também, lembra-se ? Quem não gostou de ver São Paulo muito menos poluida ? Super bacana...mas o que será que aconteceu com as empresas que viviam desse tipo de mídia comercial ?
Então, amigos, o questionamento é esse : O poder público parece preferir medidas bombásticas e antipáticamente invasivas, mas na prática, pouco se esforça para solucionar os grandes desafios dos desgastes urbanos.
Que todo mundo tem que colaborar na coleta e na separação do material reciclável, não tenho nenhuma dúvida. Particularmente, faço-o com prazer. Mas e o poder público, o que faz, exatamente ?
Texto de Luiz Domingues.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
A Perda da Identidade.
Texto de Luiz Domingues.
A perda da identidade
Um dos primeiros atos de hostilidade dentro da polarização entre as frentes ideológicas de direita e esquerda, foi sem dúvida a Guerra Civil Espanhola.
Milhares de idealistas, oriundos de 54 países diferentes, se alinharam nas Brigadas Internacionais para enfrentar as forças do general Francisco Franco, que por sua vez tinha apoio de Adolph Hitler, inclusive com colaboração militar.
Batalhas duríssimas foram travadas nos fronts de Madrid, Jarama, Guadalajara, Brunete, Teruel, Ebro, Albacete, Valencia etc.
Com a força militar nazista apoiando, ficou mesmo difícil para os brigadistas, e Franco triunfou, deixando a Espanha por décadas estagnada numa ditadura que lhe custou permanecer na retaguarda, relegada à um patamar de inferioridade em relação à outras nações européias, assim como Portugal, com o poder de Salazar.
E o que aconteceu com esses brigadistas que lutaram movidos por seus ideais socialistas ?
Fora os que tombaram nos campos de batalha, os que foram capturados, foram levados para campos de concentração na própria Espanha em princípio e também na França.
Com o início da II Guerra Mundial, muitos foram deslocados para a Alemanha e redistribuidos para os campos de concentração nazistas, onde evidentemente foram exterminados.
Mas, uma situação inusitada se criou, pois muitos deles que escaparam, perderam sua condição de cidadãos e foram condenados a viverem na clandestinidade, assumindo falsas identidades, pois tornaram-se apátridas e personas não gratas em diversos países do mundo.
Óbviamente não era possível viver na Espanha, Alemanha, Itália, Áustria e na Checoslováquia, dominada por nazifascistas.
Mas por incrível que pareça, não encontraram apoio em países alinhados com o bloco soviético. Eram recusados na Romênia, Bulgária, Iugoslávia, Hungria e na própria União Soviética, onde passaram a ser considerados como pessoas "não confiáveis".
O mesmo conceito lhes era imputado nos Estados Unidos, França, Inglaterra e Irlanda.
Restava-lhes alternativas de segundo e terceiro escalão, mas mesmo assim, ficou difícil. O Brasil de Vargas flertava com Hitler e Mussolini e só alinhou-se aos aliados na parte final da Guerra, praticamente. A Argentina também tinha simpatia pelo Eixo.
Muitos acabaram se aliando enfim à resistência francesa e sua experiência foi fundamental para minar os nazistas.
Mas muitos perderam a identidade, tornando-se apátridas, rejeitados e considerados "mercenários", acusação esta, ultrajante, por sinal.
A coragem desses idealistas em se alistarem numa causa que só lhes dizia respeito sob o ponto de vista teórico, é admirável. Mas fica também uma dúvida pairando no ar : Valeu mesmo a pena ter se engajado numa luta desse porte, numa terra estrangeira e ter como resultado prático toda essa perda pessoal ?
Venceu a direita, perdeu a esquerda...alguns anos depois Franco morreu sem deixar saudade a não ser para seus correligionários e a Espanha voltou a crescer e tirar o atraso cultural. Do outro lado, todo esse sacrifício para manter e impor os ideais de Karl Marx aos vizinhos, esvaneceu-se, culminando num muro derrubado, escancarando o fracasso dessa "igualdade" forjada à forceps.http://www.blogger.com/img/blank.gif
Na falta de um sistema político e sócio-econômico realmente justo e bem organizado, visando o bem estar e com oportunidades para todos, nem o capitalismo, tampouco o comunismo deram respostas aceitáveis à humanidade.
Sendo assim, qual a luta que realmente merece ser travada ?
Graham Nash , com a musica "Military Madness", um comovente hino contra o militarismo.
A perda da identidade
Um dos primeiros atos de hostilidade dentro da polarização entre as frentes ideológicas de direita e esquerda, foi sem dúvida a Guerra Civil Espanhola.
Milhares de idealistas, oriundos de 54 países diferentes, se alinharam nas Brigadas Internacionais para enfrentar as forças do general Francisco Franco, que por sua vez tinha apoio de Adolph Hitler, inclusive com colaboração militar.
Batalhas duríssimas foram travadas nos fronts de Madrid, Jarama, Guadalajara, Brunete, Teruel, Ebro, Albacete, Valencia etc.
Com a força militar nazista apoiando, ficou mesmo difícil para os brigadistas, e Franco triunfou, deixando a Espanha por décadas estagnada numa ditadura que lhe custou permanecer na retaguarda, relegada à um patamar de inferioridade em relação à outras nações européias, assim como Portugal, com o poder de Salazar.
E o que aconteceu com esses brigadistas que lutaram movidos por seus ideais socialistas ?
Fora os que tombaram nos campos de batalha, os que foram capturados, foram levados para campos de concentração na própria Espanha em princípio e também na França.
Com o início da II Guerra Mundial, muitos foram deslocados para a Alemanha e redistribuidos para os campos de concentração nazistas, onde evidentemente foram exterminados.
Mas, uma situação inusitada se criou, pois muitos deles que escaparam, perderam sua condição de cidadãos e foram condenados a viverem na clandestinidade, assumindo falsas identidades, pois tornaram-se apátridas e personas não gratas em diversos países do mundo.
Óbviamente não era possível viver na Espanha, Alemanha, Itália, Áustria e na Checoslováquia, dominada por nazifascistas.
Mas por incrível que pareça, não encontraram apoio em países alinhados com o bloco soviético. Eram recusados na Romênia, Bulgária, Iugoslávia, Hungria e na própria União Soviética, onde passaram a ser considerados como pessoas "não confiáveis".
O mesmo conceito lhes era imputado nos Estados Unidos, França, Inglaterra e Irlanda.
Restava-lhes alternativas de segundo e terceiro escalão, mas mesmo assim, ficou difícil. O Brasil de Vargas flertava com Hitler e Mussolini e só alinhou-se aos aliados na parte final da Guerra, praticamente. A Argentina também tinha simpatia pelo Eixo.
Muitos acabaram se aliando enfim à resistência francesa e sua experiência foi fundamental para minar os nazistas.
Mas muitos perderam a identidade, tornando-se apátridas, rejeitados e considerados "mercenários", acusação esta, ultrajante, por sinal.
A coragem desses idealistas em se alistarem numa causa que só lhes dizia respeito sob o ponto de vista teórico, é admirável. Mas fica também uma dúvida pairando no ar : Valeu mesmo a pena ter se engajado numa luta desse porte, numa terra estrangeira e ter como resultado prático toda essa perda pessoal ?
Venceu a direita, perdeu a esquerda...alguns anos depois Franco morreu sem deixar saudade a não ser para seus correligionários e a Espanha voltou a crescer e tirar o atraso cultural. Do outro lado, todo esse sacrifício para manter e impor os ideais de Karl Marx aos vizinhos, esvaneceu-se, culminando num muro derrubado, escancarando o fracasso dessa "igualdade" forjada à forceps.http://www.blogger.com/img/blank.gif
Na falta de um sistema político e sócio-econômico realmente justo e bem organizado, visando o bem estar e com oportunidades para todos, nem o capitalismo, tampouco o comunismo deram respostas aceitáveis à humanidade.
Sendo assim, qual a luta que realmente merece ser travada ?
Graham Nash , com a musica "Military Madness", um comovente hino contra o militarismo.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Drogas, Questão Dúbia.
Texto de Luiz Domingues.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tomou uma corajosa posição ao se engajar num documentário que abertamente levanta a questão da liberalização das drogas ("Quebrando o Tabu", de Fernando Grostein Andrade).
Particularmente, fiquei surpreendido , pois não esperaria uma atitude dessas do ex-presidente, que nas últimas décadas nem lembrava o combativo político idealista e anti-ditadura, ao seguir a tendência tucana de se aliar à direita, tornando-o um aparente conservador, que certamente destoa de sua biografia pregressa.
Contudo, está explicado porque o seu partido praticamente o marginalizou nas últimas eleições presidenciais, quase explicitando uma vergonha interna, quando na verdade, sua figura como presidente vitorioso com dois mandatos, deveria ser o principal trunfo do partido.
Saindo da política e falando do tema do documentário, só os realmente retrógados, não entenderam a intenção de FHC. Não há nenhuma intenção de fazer apologia às drogas. A questão é o completo fracasso da política de repressão montada para coibir o consumo, que só fez fomentar a indústria do tráfico, com um aparato bélico digno de exércitos, para que esses bandidos aterrorizem a sociedade.
Que as drogas fazem um estrago na saúde física, mental, espiritual e social das pessoas, eu não tenho nenhuma dúvida. O que questiono, assim como o ex-presidente muito bem coloca no documentário, é a política repressora e encriminatória, que revelou-se um completo fracasso nas últimas décadas e foi praticamente imposta pela visão norte-americana do problema.
Há os que argumentam que o controle do Estado deva ser absoluto e se afrouxasse , seria ainda pior.
Discordo desse ponto de vista por vários fatores:
1) Reprimir criminalizando os consumidores, diminuiu o consumo ? É claro que não ! E pelo contrário, só fortaleceu os traficantes que montaram verdadeiros exércitos para defender seu negócio.
2) A sobrecarga de trabalho às forças policiais é brutal, por travarem uma luta insana. Enquanto se preocupam em enfrentar traficantes e reprimir usuários, ficam longe de suas verdadeiras atribuições, evitando assaltos, estupros, violência, vandalismo, golpes, furtos, roubos etc.
3) O Estado não pode "mandar" no livre arbítrio das pessoas em relação aos seus próprios corpos. Pessoas adultas tem o direito de cuidarem de suas vidas, fazendo suas escolhas pessoais sobre o que ingerem. Se não prejudicam outras pessoas ou o patrimônio alheio, devem ser livres para fazerem suas escolhas pessoais.
4) A questão gritante da hipocrisia e preconceito é fator execrável a ser abolido. Por que os mesmos reacionários que defendem a manutenção do atual Status Quo da política repressora em relação às drogas ditas ilícitas, não defendem a proibição sumária das bebidas alcoólicas e do tabaco ?
Pois é amigos...é sabido desde sempre, que estas drogas "lícitas" e vendidas em todas as esquinas legalmente, produzem os piores viciados, matam, criam embaraços multiplos (A sociedade não aguenta mais esses famigerados bêbados matando pessoas todos os dias no trânsito, não é verdade ?). Contudo, as mesmas vozes que execram outras drogas, não acham que essas "lícitas" sejam tão prejudiciais...
5) Os danos causados ao organismo físico e à psiquê humana, são sistemáticos para todas as drogas, mas é muito discutível a questão do efeito estimulador das drogas no comportamento, a grosso modo. A droga potencializa o que é o estrato de cada pessoa. Se um garoto de baixo nível sócio-cultural, pouca instrução e criado num ambiente agressivo se drogar, é muito provável que tenha uma tendência a envolver-se com o crime, praticar delitos etc. Um outro garoto, de formação mais avantajada socialmente falando, pode fazer uso da mesma substância e sentir-se estimulado apenas a ouvir música, dançar e flertar numa "balada".
6) A contrapartida de uma eventual liberalização, seria o investimento maciço no aparato de saúde pública e na educação. Campanhas bem estruturadas esclarecendo com correção os malefícios do uso dessas substâncias, incluso álcool e tabaco e pronta assistência médica, com instalações, equipamentos e profissionais bem capacitados e remunerados. E ainda assim, o governo gastaria muito menos, do que gasta atualmente mantendo a repressão, mais sobrecarga no sistema jurídico e penitenciário.
7) Outra contrapartida, seria um equilíbrio de forças na balança da justiça. Da mesma forma que as pessoas seriam livres conforme a sua consciência para consumirem livremente o que desejassem, assumiriam integralmente seus atos mediante um código penal duríssimo. Cometeu um crime alcoolizado ou drogado ? Uma pena muito dura e sem a atual escala de abrandamentos que o sistema brasileiro oferece. Bom comportamento ? Mera obrigação para não postergar o cumprimento da pena. 30 anos de reclusão ? Nenhum minuto a menos e assim por diante. E claro, trabalhando...precisamos de muita força bruta na manutenção das péssimas estradas federais, construção de casas populares etc.
8) Evidentemente que isso quebraria as organizações criminosas. Os pessimistas de plantão vão argumentar que eles apenas mudariam de modalidade criminosa. Mas até que isso acontecesse, será que o governo não teria tempo, capacidade e dinheiro economizado para investir em tecnologia e inteligência policial ?
Não estou fazendo apologia às drogas. Que fique bem claro ! Questiono, assim como o ex-presidente FHC, a manutenção da atual política repressora, que revelou-se completamente ineficaz e com este texto, abro uma discussão, colhendo opiniões, apenas isso.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tomou uma corajosa posição ao se engajar num documentário que abertamente levanta a questão da liberalização das drogas ("Quebrando o Tabu", de Fernando Grostein Andrade).
Particularmente, fiquei surpreendido , pois não esperaria uma atitude dessas do ex-presidente, que nas últimas décadas nem lembrava o combativo político idealista e anti-ditadura, ao seguir a tendência tucana de se aliar à direita, tornando-o um aparente conservador, que certamente destoa de sua biografia pregressa.
Contudo, está explicado porque o seu partido praticamente o marginalizou nas últimas eleições presidenciais, quase explicitando uma vergonha interna, quando na verdade, sua figura como presidente vitorioso com dois mandatos, deveria ser o principal trunfo do partido.
Saindo da política e falando do tema do documentário, só os realmente retrógados, não entenderam a intenção de FHC. Não há nenhuma intenção de fazer apologia às drogas. A questão é o completo fracasso da política de repressão montada para coibir o consumo, que só fez fomentar a indústria do tráfico, com um aparato bélico digno de exércitos, para que esses bandidos aterrorizem a sociedade.
Que as drogas fazem um estrago na saúde física, mental, espiritual e social das pessoas, eu não tenho nenhuma dúvida. O que questiono, assim como o ex-presidente muito bem coloca no documentário, é a política repressora e encriminatória, que revelou-se um completo fracasso nas últimas décadas e foi praticamente imposta pela visão norte-americana do problema.
Há os que argumentam que o controle do Estado deva ser absoluto e se afrouxasse , seria ainda pior.
Discordo desse ponto de vista por vários fatores:
1) Reprimir criminalizando os consumidores, diminuiu o consumo ? É claro que não ! E pelo contrário, só fortaleceu os traficantes que montaram verdadeiros exércitos para defender seu negócio.
2) A sobrecarga de trabalho às forças policiais é brutal, por travarem uma luta insana. Enquanto se preocupam em enfrentar traficantes e reprimir usuários, ficam longe de suas verdadeiras atribuições, evitando assaltos, estupros, violência, vandalismo, golpes, furtos, roubos etc.
3) O Estado não pode "mandar" no livre arbítrio das pessoas em relação aos seus próprios corpos. Pessoas adultas tem o direito de cuidarem de suas vidas, fazendo suas escolhas pessoais sobre o que ingerem. Se não prejudicam outras pessoas ou o patrimônio alheio, devem ser livres para fazerem suas escolhas pessoais.
4) A questão gritante da hipocrisia e preconceito é fator execrável a ser abolido. Por que os mesmos reacionários que defendem a manutenção do atual Status Quo da política repressora em relação às drogas ditas ilícitas, não defendem a proibição sumária das bebidas alcoólicas e do tabaco ?
Pois é amigos...é sabido desde sempre, que estas drogas "lícitas" e vendidas em todas as esquinas legalmente, produzem os piores viciados, matam, criam embaraços multiplos (A sociedade não aguenta mais esses famigerados bêbados matando pessoas todos os dias no trânsito, não é verdade ?). Contudo, as mesmas vozes que execram outras drogas, não acham que essas "lícitas" sejam tão prejudiciais...
5) Os danos causados ao organismo físico e à psiquê humana, são sistemáticos para todas as drogas, mas é muito discutível a questão do efeito estimulador das drogas no comportamento, a grosso modo. A droga potencializa o que é o estrato de cada pessoa. Se um garoto de baixo nível sócio-cultural, pouca instrução e criado num ambiente agressivo se drogar, é muito provável que tenha uma tendência a envolver-se com o crime, praticar delitos etc. Um outro garoto, de formação mais avantajada socialmente falando, pode fazer uso da mesma substância e sentir-se estimulado apenas a ouvir música, dançar e flertar numa "balada".
6) A contrapartida de uma eventual liberalização, seria o investimento maciço no aparato de saúde pública e na educação. Campanhas bem estruturadas esclarecendo com correção os malefícios do uso dessas substâncias, incluso álcool e tabaco e pronta assistência médica, com instalações, equipamentos e profissionais bem capacitados e remunerados. E ainda assim, o governo gastaria muito menos, do que gasta atualmente mantendo a repressão, mais sobrecarga no sistema jurídico e penitenciário.
7) Outra contrapartida, seria um equilíbrio de forças na balança da justiça. Da mesma forma que as pessoas seriam livres conforme a sua consciência para consumirem livremente o que desejassem, assumiriam integralmente seus atos mediante um código penal duríssimo. Cometeu um crime alcoolizado ou drogado ? Uma pena muito dura e sem a atual escala de abrandamentos que o sistema brasileiro oferece. Bom comportamento ? Mera obrigação para não postergar o cumprimento da pena. 30 anos de reclusão ? Nenhum minuto a menos e assim por diante. E claro, trabalhando...precisamos de muita força bruta na manutenção das péssimas estradas federais, construção de casas populares etc.
8) Evidentemente que isso quebraria as organizações criminosas. Os pessimistas de plantão vão argumentar que eles apenas mudariam de modalidade criminosa. Mas até que isso acontecesse, será que o governo não teria tempo, capacidade e dinheiro economizado para investir em tecnologia e inteligência policial ?
Não estou fazendo apologia às drogas. Que fique bem claro ! Questiono, assim como o ex-presidente FHC, a manutenção da atual política repressora, que revelou-se completamente ineficaz e com este texto, abro uma discussão, colhendo opiniões, apenas isso.
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Só os Cães Merecem Compaixão ?
Só os cães merecem compaixão ?
Texto de Luiz Domingues.
Recentemente as redes sociais da internet alardearam o caso de uma mulher no interior de Goiás, que torturou e matou bárbaramente um cachorro da raça Yorkshire.
Flagrada em delito por um cinegrafista amador que filmou as cenas terríveis de crueldade, foi execrada com um linchamento virtual sem precedentes.
Seu ato foi de uma perversidade incrível.
É claro que deve ser responsabilizada, julgada e condenada pela justiça. E que uma punição dura sirva de exemplo a tantos sádicos que andam por aí, torturando cães, gatos e aves domésticas, mais costumeiramente.
Até aí estou de acordo com a comoção toda, ainda que com reservas, pois linchar não é o caminho. Mas quero enfocar algo que parece passar ao largo da discussão toda em torno do pobre cãozinho.
O ponto é : Só cachorrinhos maltratados causam essa indignação toda ? Um pouco para os gatos, um pouco aos passarinhos e nenhuma espécie mais ?
Enquanto o cãozinho de Goiás era torturado e morto, milhares de bovinos, galináceos, peixes, suínos, aves e outras tantas espécies, eram brutalmente assassinados para servirerm de matéria prima para toda sorte de ações extrativistas, numa prática diária.
As mesmas pessoas que se indignaram nos "Facebooks" por aí, não movem um milímetro de suas sobrancelhas para se revoltarem com tal realidade.
Pelo contrário, acham normal essa matança, tortura e humilhação. Talvez por considerarem que uma espécie merece todo o carinho dos humanos e outras, só prestam para lhes arrancarmos o couro, comermos sua carne e usarmos outros pedaços como insumos para cosméticos, sapatos e roupas, sei lá...deve ser assim que pensam esses milhões de indignados com o caso do cãozinho Yorkshire.
É possível que numa outra cultura diferente da ocidental, onde a carne canina seja apreciada como gastronomia, não houvesse um único "curti", nenhum compartilhamento etc.
Não vejo uma mobilização tão grande assim contra a indústria petrolífera que recentemente causou um estrago no mar territorial brasileiro. Certamente o dano ambiental causado vai matar milhões de peixes e outras espécies marinhas, mas só vejo lamentos pelo prejuízo financeiro decorrente disso.
Que se danem aqueles peixinhos, não é mesmo ? Afinal de contas, eles não são os melhores amigos do homem...
Experiências com camundongos, mutilando-os e expondo-os a terríveis doenças em laboratórios, não tiram o sono de quase ninguém, mas bastou um E-Mail circular na internet mostrando cães da raça Beagle, nessa situação de cobaias de laboratórios e outra comoção pública foi instaurada...
Então, a questão é a seguinte : Está na hora das pessoas pesarem na balança os seus conceitos e pararem com essa hipocrisia barata. Se é para se indignarem, que sigam o exemplo de São Francisco de Assis, que nos ensinou a amar os animais, de forma integral e não discriminatória.
Todas as espécies merecem o nosso respeito e tem o direito de viver seu ciclo de vida e morte nos trâmites da natureza e sem maus tratos perpetrados pelos humanos.
Texto de Luiz Domingues.
Recentemente as redes sociais da internet alardearam o caso de uma mulher no interior de Goiás, que torturou e matou bárbaramente um cachorro da raça Yorkshire.
Flagrada em delito por um cinegrafista amador que filmou as cenas terríveis de crueldade, foi execrada com um linchamento virtual sem precedentes.
Seu ato foi de uma perversidade incrível.
É claro que deve ser responsabilizada, julgada e condenada pela justiça. E que uma punição dura sirva de exemplo a tantos sádicos que andam por aí, torturando cães, gatos e aves domésticas, mais costumeiramente.
Até aí estou de acordo com a comoção toda, ainda que com reservas, pois linchar não é o caminho. Mas quero enfocar algo que parece passar ao largo da discussão toda em torno do pobre cãozinho.
O ponto é : Só cachorrinhos maltratados causam essa indignação toda ? Um pouco para os gatos, um pouco aos passarinhos e nenhuma espécie mais ?
Enquanto o cãozinho de Goiás era torturado e morto, milhares de bovinos, galináceos, peixes, suínos, aves e outras tantas espécies, eram brutalmente assassinados para servirerm de matéria prima para toda sorte de ações extrativistas, numa prática diária.
As mesmas pessoas que se indignaram nos "Facebooks" por aí, não movem um milímetro de suas sobrancelhas para se revoltarem com tal realidade.
Pelo contrário, acham normal essa matança, tortura e humilhação. Talvez por considerarem que uma espécie merece todo o carinho dos humanos e outras, só prestam para lhes arrancarmos o couro, comermos sua carne e usarmos outros pedaços como insumos para cosméticos, sapatos e roupas, sei lá...deve ser assim que pensam esses milhões de indignados com o caso do cãozinho Yorkshire.
É possível que numa outra cultura diferente da ocidental, onde a carne canina seja apreciada como gastronomia, não houvesse um único "curti", nenhum compartilhamento etc.
Não vejo uma mobilização tão grande assim contra a indústria petrolífera que recentemente causou um estrago no mar territorial brasileiro. Certamente o dano ambiental causado vai matar milhões de peixes e outras espécies marinhas, mas só vejo lamentos pelo prejuízo financeiro decorrente disso.
Que se danem aqueles peixinhos, não é mesmo ? Afinal de contas, eles não são os melhores amigos do homem...
Experiências com camundongos, mutilando-os e expondo-os a terríveis doenças em laboratórios, não tiram o sono de quase ninguém, mas bastou um E-Mail circular na internet mostrando cães da raça Beagle, nessa situação de cobaias de laboratórios e outra comoção pública foi instaurada...
Então, a questão é a seguinte : Está na hora das pessoas pesarem na balança os seus conceitos e pararem com essa hipocrisia barata. Se é para se indignarem, que sigam o exemplo de São Francisco de Assis, que nos ensinou a amar os animais, de forma integral e não discriminatória.
Todas as espécies merecem o nosso respeito e tem o direito de viver seu ciclo de vida e morte nos trâmites da natureza e sem maus tratos perpetrados pelos humanos.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Vivendo Melhor.
Vivendo melhor.
Texto de Luiz Domingues.
Em recente relatório divulgado, o IBGE mostrou dados animadores sobre o aumento da expectativa de vida para o povo brasileiro.
Decorrente da recente fase de prosperidade que o Brasil alcançou, mas que também coincide com dados internacionais mais fechados no âmbito da medicina.
Segundo o bioquímico britânico Nick Lane, pesquisas estão avançadas no sentido de criar uma medicação que iniba a demência, cardiopatia e diversas manifestações cancerígenas, de uma só vez, evitando assim o envelhecimento humano. Lane afirma que dessa forma a pesquisa anda bem mais rápidamente, além dos recursos para subsidiar os cientistas, que são minimizados.
Tais pesquisas são baseadas no conceito bioquímico da gerontogene, onde os cientistas apostam suas fichas, com contundência. Numa única mutação desse gene, seria possível quase dobrar a expectativa de vida de um ser humano, com excelente qualidade. Segundo Lane, daqui há vinte anos, poderemos com tal metodologia, esticarmos a vida com 120 a 130 anos de idade em média, minimizando o envelhecimento em níveis que hoje seriam considerados apenas como fantasia de filmes e seriados de Sci-Fi.
Por enquanto, devemos comemorar nossos dados domésticos, pois se uma pessoa nascida em 1960, meu caso por exemplo, tinha naquele ano uma expectativa de vida de 65 anos/média, hoje está com 73.9 anos. É um aumento significativo, elevando o IDH do Brasil, que realmente precisa centrar esforços para usar com muito critério essa prosperidade financeira que o alavanca, principalmente quando o país se tornar um grande produtor petrolífero, realidade da qual se aproxima.
Texto de Luiz Domingues.
Em recente relatório divulgado, o IBGE mostrou dados animadores sobre o aumento da expectativa de vida para o povo brasileiro.
Decorrente da recente fase de prosperidade que o Brasil alcançou, mas que também coincide com dados internacionais mais fechados no âmbito da medicina.
Segundo o bioquímico britânico Nick Lane, pesquisas estão avançadas no sentido de criar uma medicação que iniba a demência, cardiopatia e diversas manifestações cancerígenas, de uma só vez, evitando assim o envelhecimento humano. Lane afirma que dessa forma a pesquisa anda bem mais rápidamente, além dos recursos para subsidiar os cientistas, que são minimizados.
Tais pesquisas são baseadas no conceito bioquímico da gerontogene, onde os cientistas apostam suas fichas, com contundência. Numa única mutação desse gene, seria possível quase dobrar a expectativa de vida de um ser humano, com excelente qualidade. Segundo Lane, daqui há vinte anos, poderemos com tal metodologia, esticarmos a vida com 120 a 130 anos de idade em média, minimizando o envelhecimento em níveis que hoje seriam considerados apenas como fantasia de filmes e seriados de Sci-Fi.
Por enquanto, devemos comemorar nossos dados domésticos, pois se uma pessoa nascida em 1960, meu caso por exemplo, tinha naquele ano uma expectativa de vida de 65 anos/média, hoje está com 73.9 anos. É um aumento significativo, elevando o IDH do Brasil, que realmente precisa centrar esforços para usar com muito critério essa prosperidade financeira que o alavanca, principalmente quando o país se tornar um grande produtor petrolífero, realidade da qual se aproxima.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Nova Terra ?
Nova Terra ?
A Nasa divulgou recentemente novidades alvissareiras no tocante às suas novas descobertas.
São novos planetas com forte indício de conter água entre seus componentes, além de novas estrelas com potencial igual ou maior que o nosso Sol, que foram descobertos e anunciados em pronunciamentos oficiais.
Foram descobertos mais de 500 planetas nessas condições nos últimos tempos e o que mais chamou a atenção dos cientistas, foi batizado como "Kepler 22-B". Ele tem o seu raio 2,4 vezes o tamanho da nossa Terra e está distante de nós, em 600 anos-luz.
Já a agência européia ESO (Observatório Austral Europeu), anunciou mais 55 planetas com esse potencial, sendo que um, batizado como HD85512B, tem 3,6 vezes o tamanho do nosso planeta Terra e temperatura média entre 30 e 50 graus centígrados (para quem gosta de um calorzinho...).
Óbviamente que se existe água, potencialmente pode-se esperar a existência de vida, nem que seja de forma unicelular.
Isso por si só, já denota um extraordinário avanço nas relações públicas entre os cientistas e o cidadão comum, haja vista a monolítica predisposição adotada até hoje pela ciência, de comum acordo com os governos e suas respectivas representações militares, de esconder a todo custo, toda a informação sobre essas descobertas, sob o desgastado conceito de que assim evitariam agitações sociais, pânico e outras consequências.
Isso não é novidade na história da humanidade. Basta recordarmos de um passado não muito distante, ou seja, o final da Idade Média, onde a Igreja conduzia o monopólio da informação com mão de ferro, através da famigerada "Santa Inquisição" e na blindagem de seu Index.
Entre outras ocorrências, custou para admitirem que o nosso planeta era redondo, que girava em torno do Sol e não o contrário etc.
A negação veemente de vida inteligente em outros planetas é outro paradigma que está no limiar de seus estertores. Isso, naturalmente, balançará paradigmas dogmáticos principalmente das grandes religiões monoteístas do planeta e portanto, existem grupos que resistem com todas as suas forças para que tais novidades não venham à tona.
Contudo, tal como uma represa hidrelétrica que está prestes a desmoronar corroída por vazamentos, está ficando insuportável conter essa pressão.
Saída mais razoável para quem raciocina obtusamente coadunado com velhas doutrinas é enxergar essa possibilidade, não como uma negação de suas convicções sobre uma entidade onipresente e criadora de tudo, mas muito pelo contrário, perceber que isso potencializa esse conceito.
Texto de Luiz Domingues.
A Nasa divulgou recentemente novidades alvissareiras no tocante às suas novas descobertas.
São novos planetas com forte indício de conter água entre seus componentes, além de novas estrelas com potencial igual ou maior que o nosso Sol, que foram descobertos e anunciados em pronunciamentos oficiais.
Foram descobertos mais de 500 planetas nessas condições nos últimos tempos e o que mais chamou a atenção dos cientistas, foi batizado como "Kepler 22-B". Ele tem o seu raio 2,4 vezes o tamanho da nossa Terra e está distante de nós, em 600 anos-luz.
Já a agência européia ESO (Observatório Austral Europeu), anunciou mais 55 planetas com esse potencial, sendo que um, batizado como HD85512B, tem 3,6 vezes o tamanho do nosso planeta Terra e temperatura média entre 30 e 50 graus centígrados (para quem gosta de um calorzinho...).
Óbviamente que se existe água, potencialmente pode-se esperar a existência de vida, nem que seja de forma unicelular.
Isso por si só, já denota um extraordinário avanço nas relações públicas entre os cientistas e o cidadão comum, haja vista a monolítica predisposição adotada até hoje pela ciência, de comum acordo com os governos e suas respectivas representações militares, de esconder a todo custo, toda a informação sobre essas descobertas, sob o desgastado conceito de que assim evitariam agitações sociais, pânico e outras consequências.
Isso não é novidade na história da humanidade. Basta recordarmos de um passado não muito distante, ou seja, o final da Idade Média, onde a Igreja conduzia o monopólio da informação com mão de ferro, através da famigerada "Santa Inquisição" e na blindagem de seu Index.
Entre outras ocorrências, custou para admitirem que o nosso planeta era redondo, que girava em torno do Sol e não o contrário etc.
A negação veemente de vida inteligente em outros planetas é outro paradigma que está no limiar de seus estertores. Isso, naturalmente, balançará paradigmas dogmáticos principalmente das grandes religiões monoteístas do planeta e portanto, existem grupos que resistem com todas as suas forças para que tais novidades não venham à tona.
Contudo, tal como uma represa hidrelétrica que está prestes a desmoronar corroída por vazamentos, está ficando insuportável conter essa pressão.
Saída mais razoável para quem raciocina obtusamente coadunado com velhas doutrinas é enxergar essa possibilidade, não como uma negação de suas convicções sobre uma entidade onipresente e criadora de tudo, mas muito pelo contrário, perceber que isso potencializa esse conceito.
Texto de Luiz Domingues.
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