terça-feira, 21 de maio de 2013

História Reescrita.


História Reescrita
Os fenícios realmente chegaram ao continente americano antes dos colonizadores portugueses e espanhóis ?

Uma esquadra chinesa deu a volta ao mundo e pisou no solo sul americano em 1421 ?

O massacre de um milhão de armênios, no início do século passado, é uma fantasia ?

Não foi golpe, mas sim "revolução", o que ocorreu no Brasil em 1964...

São inúmeros os erros registrados em livros de história e muito deles por pura manipulação e atendendo a interesses escusos de poderosos.

Stalin e Hitler mandaram adulterar fotos, excluindo desafetos e apagando o nome de várias pessoas dos registros oficiais.

Páginas vergonhosas da verdadeira História foram adocicadas e papéis invertidos em muitas circunstâncias.

Heróis transformados em bandidos, e vice-versa.

Nos livros didáticos, por gerações, a História oficial foi ensinada nesses parâmetros repletos de distorções.

Os historiadadores frustram-se com seu trabalho sendo constantemente pressionado pelos poderosos e seus interesses.

De fato, grande parte do material do qual dispõem para elaborar o seu trabalho, é oriundo de documentação oficial fornecida.

E com esse tipo de fonte não confiável, ficava difícil a precisão histórica.

Na atualidade, existem movimentos concretos entre historiadores, dispostos a reescrever tudo, apurando ao máximo a verdade e colocando "os pingos nos i's".

Na França, por exemplo, historiadores trabalham nesse sentido e questões pertinentes ao período revolucionário de 1789 e posterior Era napoleônica, passarão por rigorosa revisão, mediante documentação e descoberta de fatos novos.

Há de se observar contudo, que numa época onde a mentalidade do "políticamente correto" passou dos limites, tal parâmetro não pode contaminar tal movimento de reestruturação da História.

Usar de eufemismos tolos para não "chocar", é irrelevante. É preciso encarar a História com veracidade, mostrando a verdade, doa a quem doer.

Encarar o fato de que a jornada da humanidade em seu processo civilizatório, teve etapas tristíssimas, faz parte do aprendizado, e deixar de contar tais passagens, é um atentado à verdade.

E convenhamos, segunda década do século XXI em curso, não cabe mais manipular a História oficial, para privilegiar interesses particulares. 


Texto de Luiz "Show" Domingues.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Celulares, Tablets & Afins : As Estrelas do Show.

Celulares, Tablets & Afins : As estrelas do Show, texto de Luiz Domingues.   À medida que os telefones celulares foram sofisticando-se, funções extras e agregadas, passaram a fascinar os seus usuários. Jogos em primeira instância, mas logo a seguir a possibilidade de fotografar, filmar e interagir com a internet, transformaram tais aparelhos em peças indispensáveis no cotidiano de quase todo mundo. Então, tornou-se rotina fotografar e filmar shows musicais; peças teatrais; palestras; exposições & vernissages; tarde de autógrafos de escritores, jogos de futebol e outros esportes etc etc. Até aí, não haveria nada a reclamar. Qual o mal dessa moderna forma de registrar momentos agradáveis em tais eventos ? Mas o tempo passou e a febre por essa mania só aumentou, protagonizando exageros, naturalmente. Com a chegada dos tablets, isso exacerbou-se ainda mais. E o que verificamos hoje em dia ? Apagam-se as luzes num show de Rock, por exemplo, e ao contrário de épocas passadas, o frenesi pela entrada em cena de seu artista predileto, é atenuado pela excessiva preocupação em filmar. Ninguém mais presta atenção no espetáculo, parecendo que todo mundo virou documentarista, tamanha a profusão de aparelhos mirados para o palco. Na perspectiva do artista em cima do palco, tornou-se algo até bizarro notar que a maioria das pessoas se preocupam mais com isso, fazendo com que a emoção de ver/ouvir o artista ao vivo, se dilua, pois o vê numa telinha, na maior parte da duração do show. Vi recentemente uma reportagem no jornal Folha de São Paulo, falando sobre isso e impressionei-me com o depoimento de diversos atores. No caso dos espetáculos teatrais, tal hábito é mais deselegante por parte das pessoas, é evidente. Alguns atores reclamam (com razão), que tal ocorrência os desconcentra do texto e marcações. Fora o fato desagradável que muitos não estão filmando, mas muito pior, checando e-mails ou postando asneiras nas redes sociais... Coibir tal prática parece medida arbitrária, coisa de fascista demodèe que adora controlar a vida das pessoas. Deixar do jeito que está, provoca mal estar, principalmente para os artistas em cena. O que fazer ? Se por um lado, um espetáculo acaba sendo incensado por tal prática espontânea do público, que gera videos no You Tube; fotos no Instagram e postagens nas redes sociais, por outro, denota mais o modismo da tecnologia em si e a consequente mania do ser humano, de exibir-se. Vi na reportagem que os artistas se dividem nessa questão. Um dono de um pocket-teatro, disse que expulsa sumáriamente quem usa um aparelho desses dentro de um espetáculo. Outro, de um outro espaço teatral, incentiva o uso, apostando na propaganda espontânea das pessoas como chamariz de suas temporadas. Como músico, eu tenho também observado o crescente número de pessoas que filmam/fotografam todos os shows. É engraçado ver um monte de gente com a face azulada, olhando para seus aparelhos fixamente e vendo o show nessas telinhas. Mas particularmente, não vejo mal algum e pelo contrário, nos meus shows, estão todos autorizados a filmarem e fotografarem à vontade. Conheço até algumas pessoas que filmam com sofisticação e são verdadeiros documentaristas. Nesse caso, com apuro e bom propósito, eu acho positiva tal ação, pois mal chego em casa e na madrugada pós-show, já vejo fotos e filmagens na internet, sem dúvida um apoio importante para o trabalho. E você ? O que pensa sobre isso ?