quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Sociedade Brasileira e Globalização

Sociedade Brasileira e Globalização.

Texto do novo colaborador William Wagner Guarda.

Hoje podemos observar o fenômeno crescente dos Bailes Funk na Sociedade Carioca, cuja frequência de público, perde apenas para a das praias cariocas.
O público predominante integra as camadas mais pobres da população. O ritmo naturalmente não é nativo, sendo de origem americana. O movimento em termos de cultura traz apenas alienação e degradação moral. Então de onde vem tamanho sucesso?
Infelizmente, nosso País, vive uma inversão de valores morais já de longa data. O famoso “jeitinho brasileiro”. E nossos problemas de infraestrutura, são históricos e não notamos melhorias que possam reverter este quadro. Ou seja, vivemos em um País extremamente rico, porém, inviável. Não existe esperança.
Todos comentam da corrupção instalada na política, porém, a corrupção e desonestidade é aceita em nossa sociedade e inclusive valorizada. Aceitamos pequenos furtos em supermercados, entre compradores de empresas públicas e privadas o termo ICMS (Incentivo ao Comprador Moderno e Sofisticado) é a norma reinante. O corruptor não é visto como criminoso, mas sim, como experto. Se meu carro é uma verdadeira “Nave” e eu moro em uma mansão e uso roupas caras. Todos querem ser meus amigos independentemente da origem de minha riqueza aparente. 
Ou seja, o homem simples trabalhador, estudioso, esforçado e honesto que não possui riqueza é tido como “otário”. As mulheres não precisam ser fieis, terem cultura, dignidade se forem “Gostosas”.
Na verdade, sob o meu ponto de vista, vivemos em uma ditadura velada. O Governo é fantoche dos verdadeiros Governantes Invisíveis. Nos tempos da Ditadura Militar eram os Americanos que ditavam nossa política. Hoje os Governantes Invisíveis não podem mais controlar a informação assim sendo, manipulam as massas de tal forma que, estas permaneçam alienadas da realidade, distanciadas da cultura pois assim eles podem usurpar os recursos naturais remanescentes. Sem que aja riscos de uma revolução popular.
Mesmo nos anos 60/70 onde inexplicavelmente surgia um movimento cultural que desejava mudar o mundo (A Contracultura), a Cultura reinante procurava enaltecer o outro lado, realçando a liberdade sexual, no sentido de amor livre, sem vínculos. Drogas Sexo e Rock & Roll. Perdia-se a beleza real do movimento e pregava-se a degradação da família. A família estruturada é a maior ameaça contra os Governantes Invisíveis. Famílias estruturadas podem difundir valores morais que se fixem às populações o que pode acabar constituindo uma Nação.
Uma Nação poderosa se constrói com costumes. E bons costumes superam as leis do Estado. Tomem como exemplo o Povo Judeu. Em Teoria Geral do Estado, vemos que os elementos constituintes do estado são: Nação, Território e Governo. A Nação Judaica sobreviveu por milênios sem território ou governo. Nós por outro lado sempre tivemos Território e Governo. Só nos falta a Nação. Aqui é cada um por si. O que importa é o indivíduo. Não existe coletivismo e por isso não existe futuro para o País.
Infelizmente esta realidade vai além do Brasil. Os verdadeiros dominantes usam da Globalização para desestruturarem as Nações. E essa tendência já é antiga. Veja que pensadores como Abraham Lincoln, John F. Kennedy e mesmo Lennon acabam assassinados pois este tipo de pessoas que pregam valores são extremamente perigosas. Ninguém quer outro Gandhi. O que O Governo Invisível precisa é de gente drogada alienada buscando viver o agora. Melhor manter o Povo nos Bailes Funk da vida do que em Universidades fazendo pesquisas que poderiam alterar o equilíbrio econômico mundial.  Não é mesmo?

2 comentários:

  1. Vivemos tempos difíceis, com a difusão cultural inteiramente à mercê de marqueteiros inescrupulosos a nos jogar goela abaixo o substrato mais baixo da da subcultura das favelas, ou até mesmo da anticultura, a aniquilar completamente a chance de darmos um salto educacional e cultural que nos possibilitasse a sonhada chegada ao primeiro mundo.

    Do jeito que estamos chafurdando, a tendência é sairmos do terceiro mundo, mas para cairmos para o quarto, e durma-se com um barulho desses.

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