quinta-feira, 28 de julho de 2011

Comunidade Igualdade Entre os Gêneros.

Criei a primeira comunidade Igualdade Entre os Sexos, me ajudem na divulgação !!!

Participem !!!

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=116768576

Abraços.

terça-feira, 19 de julho de 2011

"Bullying, Ponto de Partida da Intolerância "

"Bullying, ponto de partida da intolerância "

Meu amigo Brian, o dono deste blog, Planet Polêmica, deu-me a ideia de abordar esse tema. Mas o que motivou-me foi a frase que usou: "Bullying é o cartão de visitas de como a sociedade funciona".

Frase forte e um convite à reflexão, sem dúvida. Pois então, desde que o mundo existe sabemos que as pessoas tendem a estabelecer padrões para tudo. E como se não bastassem os paradigmas, passaram a nutrir animosidade contra tudo e todos que fugissem aos padrões estabelecidos por tais normas de conduta.

Criou-se a intolerância, esse sentimento destrutivo onde simplesmente não se suporta conviver com quem não vive sob a mesma cartilha paradigmática da maioria.

E é na infância e adolescência onde em plena formação, as pessoas mais moldam tais sentimentos detestáveis. Perseguições aparentemente inocentes são perpetradas às crianças que destoam. Se está acima ou muito abaixo do peso ideal, alguma deficiência física, algum traço anatômico que desperte a atenção, o jeito que se veste, se é tímido...enfim, o repertório é imenso.

Nos últimos anos, contudo, estamos assistindo o aumento cada vez maior desse tipo de manisfestação e pior ainda, a sua intensificação. Cada vez mais, vemos casos sérios de agressões, perseguições, humilhações etc.
Os educadores se mostram perplexos e não conseguem controlar esse ímpeto de agressividade. O governo nem se manifesta, achando que isso não lhe compete. Qual a solução ?

O reflexo de toda essa situação fora de controle está na tensão em que o ambiente escolar se transformou e num efeito dominó, chegando às universidades na forma dos famigerados trotes e depois na vida social, profissional etc.

A truculência em torno da intolerância pode ter mesmo essa fonte sugerida pelo Brian. Então, a pergunta é: Se o Bullying fosse extirpado, teríamos um mundo mais solidário ?

Texto do Blogueiro Luiz Domingues.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Jornalismo Esportivo Militarizado.

Acompanho o futebol com interesse desde os meus oito anos de idade, lá no longínquo ano de 1968. E daí em diante, sempre notei que os locutores, comentaristas e repórteres, salvo honrosas excessões, tem comportamento bem reacionário em suas observações extra-esportivas.

Basta um jogador entrar em campo ostentando um comprimento de cabelo acima do suportável para os padrões deles, que comentários impertinentes permeiam toda a transmissão, cada vez que a bola passa pelos pés de tal jogador.

Muitas vezes, insistem em detalhes tôlos, como criticar jogadores que não colocam a bainha da camiseta para dentro do calção, ao que classificam como ato de "indisciplina", o mesmo em relação aos meiões abaixados. E convenhamos, acompanham os padrões extremamente conservadores da FIFA, que dirige o futebol mundial como se fosse uma escola de cadetes do século XIX.

Ainda falando em FIFA, o excesso de rigor à coibição de comemorações nos gols, regulamentando que os árbitros punam tais manifestações com o cartão amarelo é sem dúvida também, uma forma direitista e retrógada de inibir o que há de mais significativo num jogo de futebol, que é a marcação de um gol. Se não se pode comemorar esse feito, que é difícil de ser obtido (Ao contrário de outros esportes que tem pontos a todo instante), tira-se um bocado de sua emoção e razão de ser.

Outro ponto a ser discutido, é o excesso de ufanismo com o qual os jornalistas esportivos dedicam às competições de seleções nacionais. Aí, parecem se comportar mesmo como os velhos professores de Educação Moral e Cívica do ensino fundamental durante os anos da ditadura militar.
Tem um, cujo nome não citarei , mas todos conhecem, que distorce os fatos acintosamente. Basta o adversário fazer uma falta que ele se revolta, exigindo uma atitude enérgica do árbitro e falando abertamente que o adversário "usou de maldade" . Aí o jogador da seleção brasileira faz algo muito pior e ele minimiza, dizendo que o árbitro foi "rigoroso demais" e o adversário atingido exagerou no seu "teatro", para ludibriar a arbitragem. O Brasil faz um gol e ele quase tem um ataque epilético, o Brasil sofre um gol e ele desdenha, falando que foi um "gol bobo"...

E tem um outro, também conhecido, que nunca deixa de fazer um discurso de direita para encher de orgulho os saudosistas do AI-5. Toda vez que vai ser executado o hino nacional antes das partidas de campeonatos estaduais ou competições nacionais em estados onde existe a obrigatoriedade por lei ( São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, por exemplo) e percebe que o público ignora retumbantemente a audição, com flagrantes de torcidas uniformizadas batucando e cantando seus côros infames, jogadores se aquecendo ou mascando chicletes e torcedores comuns comendo pipoca e gargalhando na arquibancada.

Calma: Também acho uma total falta de respeito e educação, mas ao contrário da pregação do referido locutor, prefiro enxergar essa questão cívica, como algo a ser construído de uma forma natural, ensinada desde a escola fundamental, mas sem a visão militarizada.
Em várias nações altamente desenvolvidas, observamos que os povos amam, de forma espontânea as suas respectivas pátrias e não são forçados a isso, como em republiquetas das bananas onde geralmente isso ocorre.

Nesse caso, seria conveniente os senhores legisladores reverem tal lei, obrigando a execução do Hino nos estádios e ao invés disso pensar em dar instrumentos aos ministérios da educação, cultura e turismo, coligados, na missão de valorizar o país sob outros parâmetros que não os da mentalidade de direita.

O tempo do Brasil do "Ame-o ou deixe-o" foi superado. Está na hora do Brasil nos dar motivos concretos para que possamos nos orgulhar dele, sinceramente.



Mais um texto do blogueiro Luiz Antônio Domingues.