Vivendo melhor.
Texto de Luiz Domingues.
Em recente relatório divulgado, o IBGE mostrou dados animadores sobre o aumento da expectativa de vida para o povo brasileiro.
Decorrente da recente fase de prosperidade que o Brasil alcançou, mas que também coincide com dados internacionais mais fechados no âmbito da medicina.
Segundo o bioquímico britânico Nick Lane, pesquisas estão avançadas no sentido de criar uma medicação que iniba a demência, cardiopatia e diversas manifestações cancerígenas, de uma só vez, evitando assim o envelhecimento humano. Lane afirma que dessa forma a pesquisa anda bem mais rápidamente, além dos recursos para subsidiar os cientistas, que são minimizados.
Tais pesquisas são baseadas no conceito bioquímico da gerontogene, onde os cientistas apostam suas fichas, com contundência. Numa única mutação desse gene, seria possível quase dobrar a expectativa de vida de um ser humano, com excelente qualidade. Segundo Lane, daqui há vinte anos, poderemos com tal metodologia, esticarmos a vida com 120 a 130 anos de idade em média, minimizando o envelhecimento em níveis que hoje seriam considerados apenas como fantasia de filmes e seriados de Sci-Fi.
Por enquanto, devemos comemorar nossos dados domésticos, pois se uma pessoa nascida em 1960, meu caso por exemplo, tinha naquele ano uma expectativa de vida de 65 anos/média, hoje está com 73.9 anos. É um aumento significativo, elevando o IDH do Brasil, que realmente precisa centrar esforços para usar com muito critério essa prosperidade financeira que o alavanca, principalmente quando o país se tornar um grande produtor petrolífero, realidade da qual se aproxima.
Blog com grandes especialistas escolhidos a dedo , para escrever artigos e matérias sobre os mais variados assuntos. Tudo isso feito de uma forma diferente, polêmica e inovadora. Comunidade oficial no Orkut. Debates Interessantes. http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=34302522
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Nova Terra ?
Nova Terra ?
A Nasa divulgou recentemente novidades alvissareiras no tocante às suas novas descobertas.
São novos planetas com forte indício de conter água entre seus componentes, além de novas estrelas com potencial igual ou maior que o nosso Sol, que foram descobertos e anunciados em pronunciamentos oficiais.
Foram descobertos mais de 500 planetas nessas condições nos últimos tempos e o que mais chamou a atenção dos cientistas, foi batizado como "Kepler 22-B". Ele tem o seu raio 2,4 vezes o tamanho da nossa Terra e está distante de nós, em 600 anos-luz.
Já a agência européia ESO (Observatório Austral Europeu), anunciou mais 55 planetas com esse potencial, sendo que um, batizado como HD85512B, tem 3,6 vezes o tamanho do nosso planeta Terra e temperatura média entre 30 e 50 graus centígrados (para quem gosta de um calorzinho...).
Óbviamente que se existe água, potencialmente pode-se esperar a existência de vida, nem que seja de forma unicelular.
Isso por si só, já denota um extraordinário avanço nas relações públicas entre os cientistas e o cidadão comum, haja vista a monolítica predisposição adotada até hoje pela ciência, de comum acordo com os governos e suas respectivas representações militares, de esconder a todo custo, toda a informação sobre essas descobertas, sob o desgastado conceito de que assim evitariam agitações sociais, pânico e outras consequências.
Isso não é novidade na história da humanidade. Basta recordarmos de um passado não muito distante, ou seja, o final da Idade Média, onde a Igreja conduzia o monopólio da informação com mão de ferro, através da famigerada "Santa Inquisição" e na blindagem de seu Index.
Entre outras ocorrências, custou para admitirem que o nosso planeta era redondo, que girava em torno do Sol e não o contrário etc.
A negação veemente de vida inteligente em outros planetas é outro paradigma que está no limiar de seus estertores. Isso, naturalmente, balançará paradigmas dogmáticos principalmente das grandes religiões monoteístas do planeta e portanto, existem grupos que resistem com todas as suas forças para que tais novidades não venham à tona.
Contudo, tal como uma represa hidrelétrica que está prestes a desmoronar corroída por vazamentos, está ficando insuportável conter essa pressão.
Saída mais razoável para quem raciocina obtusamente coadunado com velhas doutrinas é enxergar essa possibilidade, não como uma negação de suas convicções sobre uma entidade onipresente e criadora de tudo, mas muito pelo contrário, perceber que isso potencializa esse conceito.
Texto de Luiz Domingues.
A Nasa divulgou recentemente novidades alvissareiras no tocante às suas novas descobertas.
São novos planetas com forte indício de conter água entre seus componentes, além de novas estrelas com potencial igual ou maior que o nosso Sol, que foram descobertos e anunciados em pronunciamentos oficiais.
Foram descobertos mais de 500 planetas nessas condições nos últimos tempos e o que mais chamou a atenção dos cientistas, foi batizado como "Kepler 22-B". Ele tem o seu raio 2,4 vezes o tamanho da nossa Terra e está distante de nós, em 600 anos-luz.
Já a agência européia ESO (Observatório Austral Europeu), anunciou mais 55 planetas com esse potencial, sendo que um, batizado como HD85512B, tem 3,6 vezes o tamanho do nosso planeta Terra e temperatura média entre 30 e 50 graus centígrados (para quem gosta de um calorzinho...).
Óbviamente que se existe água, potencialmente pode-se esperar a existência de vida, nem que seja de forma unicelular.
Isso por si só, já denota um extraordinário avanço nas relações públicas entre os cientistas e o cidadão comum, haja vista a monolítica predisposição adotada até hoje pela ciência, de comum acordo com os governos e suas respectivas representações militares, de esconder a todo custo, toda a informação sobre essas descobertas, sob o desgastado conceito de que assim evitariam agitações sociais, pânico e outras consequências.
Isso não é novidade na história da humanidade. Basta recordarmos de um passado não muito distante, ou seja, o final da Idade Média, onde a Igreja conduzia o monopólio da informação com mão de ferro, através da famigerada "Santa Inquisição" e na blindagem de seu Index.
Entre outras ocorrências, custou para admitirem que o nosso planeta era redondo, que girava em torno do Sol e não o contrário etc.
A negação veemente de vida inteligente em outros planetas é outro paradigma que está no limiar de seus estertores. Isso, naturalmente, balançará paradigmas dogmáticos principalmente das grandes religiões monoteístas do planeta e portanto, existem grupos que resistem com todas as suas forças para que tais novidades não venham à tona.
Contudo, tal como uma represa hidrelétrica que está prestes a desmoronar corroída por vazamentos, está ficando insuportável conter essa pressão.
Saída mais razoável para quem raciocina obtusamente coadunado com velhas doutrinas é enxergar essa possibilidade, não como uma negação de suas convicções sobre uma entidade onipresente e criadora de tudo, mas muito pelo contrário, perceber que isso potencializa esse conceito.
Texto de Luiz Domingues.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Compre, Compre, Compre... Carros.
Compre, compre, compre...carros
Em qualquer turbulência econômica que esboce uma crise à vista, o governo corre para socorrer os bancos e a indústria automobilística à frente de qualquer outro setor da sociedade.
Se você for dono de uma escola, cinema ou de um mercado de bairro, é melhor que tenha suas reservas pessoais, pois não receberá ajuda para se levantar e salvar o seu empreendimento.
Dos bancos, é bem óbvio o comprometimento que políticos tem, basta pensar nas suas vultuosas campanhas eleitorais etc. Posso incluir um terceiro setor, o das grandes empreiteiras e sua assanha por obras públicas (Copa e Olímpiada à vista e tem muita obra "boa" para se pensar, não é mesmo ?).
Mas e a indústria automobilística ? A desculpa na ponta da lingua de todo governante, é a questão social que se desequilibraria. Se param de fabricar, quantos empregos diretos e indiretos podem ser comprometidos ?
Quantas centenas de milhares de famílias entrariam em apuros se não se fabricassem mais automóveis ?
Isso sem contar o setor de autopeças, a colossal indústria petrolífera, os gigantes dos pneumáticos etc etc.
Será que uma redução dessa loucura de produção em massa, realmente causaria esse desequilíbrio social sempre usado como desculpa ?
E a contrapartida dessa produção absurda ? Segundo dados que li na mídia recentemente (Fonte : O Estado de São Paulo), a expectativa da indústria é vender 3,7 milhões de carros até o final de 2011.
Ora, é sabido que o trânsito está completamente caótico nas grandes e médias cidades. Os índices de poluição cada vez piores, o aumento de violência em torno dos roubos aos automóveis são alarmantes, acidentes perpetrados pelos bêbados irresponsáveis cada vez mais acentuados etc etc.
Os preços deveriam ser muito menores, proporcionais ao incentivo consumista, mas pelo contrário, são extorsivos, a começar pela absurda carga tributária.
Para manter um carro, é preciso preparar o bolso para pagar em dia as taxas. Para se manter a documentação em dia, é preciso ter uma carteira recheada.
Fora o verdadeiro gargalo de restrições : Para estacionar é preciso pagar uma fortuna, pois as prefeituras transformaram as ruas em seu estacionamento particular, com zona azul e outros dispositivos. A cada esquina, um agente de trânsito trabalha o dia inteiro com um grosso talão de multas, que preenche com uma volúpia sem igual. E como a ação policial deixa a desejar na questão dos assaltos, não dá para ficar sem o caríssimo seguro, não é ?
O país vai se consolidando como potência petrolífera, mas nem se cogita um repasse à população, pois o preço dos combustíveis é dos mais caros do planeta, como se não houvesse uma só gota de petróleo saída de nosso território.
E mais um dado visível e triste nessa equação viciada : Investimentos em transporte público feitos a passos de tartaruga, desestimulam as pessoas a deixar de usarem seus carros particulares, não é ? A pessoa entra num ônibus ou vagão de metrô ultralotado, chega morta no seu local de trabalho e realmente raciocina que é melhor ficar presa no trânsito infernal, mas sentada no seu carrinho com ar condicionado e ouvindo musiquinha, a ficar espremida como uma sardinha e parada no mesmo trânsito engarrafado...
Resumo da ópera : Está do jeito que eles querem ! Compre um carro, compre um carro e compre um carro...
Texto de Luiz Domingues.
Em qualquer turbulência econômica que esboce uma crise à vista, o governo corre para socorrer os bancos e a indústria automobilística à frente de qualquer outro setor da sociedade.
Se você for dono de uma escola, cinema ou de um mercado de bairro, é melhor que tenha suas reservas pessoais, pois não receberá ajuda para se levantar e salvar o seu empreendimento.
Dos bancos, é bem óbvio o comprometimento que políticos tem, basta pensar nas suas vultuosas campanhas eleitorais etc. Posso incluir um terceiro setor, o das grandes empreiteiras e sua assanha por obras públicas (Copa e Olímpiada à vista e tem muita obra "boa" para se pensar, não é mesmo ?).
Mas e a indústria automobilística ? A desculpa na ponta da lingua de todo governante, é a questão social que se desequilibraria. Se param de fabricar, quantos empregos diretos e indiretos podem ser comprometidos ?
Quantas centenas de milhares de famílias entrariam em apuros se não se fabricassem mais automóveis ?
Isso sem contar o setor de autopeças, a colossal indústria petrolífera, os gigantes dos pneumáticos etc etc.
Será que uma redução dessa loucura de produção em massa, realmente causaria esse desequilíbrio social sempre usado como desculpa ?
E a contrapartida dessa produção absurda ? Segundo dados que li na mídia recentemente (Fonte : O Estado de São Paulo), a expectativa da indústria é vender 3,7 milhões de carros até o final de 2011.
Ora, é sabido que o trânsito está completamente caótico nas grandes e médias cidades. Os índices de poluição cada vez piores, o aumento de violência em torno dos roubos aos automóveis são alarmantes, acidentes perpetrados pelos bêbados irresponsáveis cada vez mais acentuados etc etc.
Os preços deveriam ser muito menores, proporcionais ao incentivo consumista, mas pelo contrário, são extorsivos, a começar pela absurda carga tributária.
Para manter um carro, é preciso preparar o bolso para pagar em dia as taxas. Para se manter a documentação em dia, é preciso ter uma carteira recheada.
Fora o verdadeiro gargalo de restrições : Para estacionar é preciso pagar uma fortuna, pois as prefeituras transformaram as ruas em seu estacionamento particular, com zona azul e outros dispositivos. A cada esquina, um agente de trânsito trabalha o dia inteiro com um grosso talão de multas, que preenche com uma volúpia sem igual. E como a ação policial deixa a desejar na questão dos assaltos, não dá para ficar sem o caríssimo seguro, não é ?
O país vai se consolidando como potência petrolífera, mas nem se cogita um repasse à população, pois o preço dos combustíveis é dos mais caros do planeta, como se não houvesse uma só gota de petróleo saída de nosso território.
E mais um dado visível e triste nessa equação viciada : Investimentos em transporte público feitos a passos de tartaruga, desestimulam as pessoas a deixar de usarem seus carros particulares, não é ? A pessoa entra num ônibus ou vagão de metrô ultralotado, chega morta no seu local de trabalho e realmente raciocina que é melhor ficar presa no trânsito infernal, mas sentada no seu carrinho com ar condicionado e ouvindo musiquinha, a ficar espremida como uma sardinha e parada no mesmo trânsito engarrafado...
Resumo da ópera : Está do jeito que eles querem ! Compre um carro, compre um carro e compre um carro...
Texto de Luiz Domingues.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Sete Bilhões de Bocas Famintas.
Sete bilhões de bocas famintas,
Por Luiz Domingues.
Recentemente a mídia alardeou o nascimento de um bebê que foi arrolado como o ser humano de número sete bilhões, no planeta.
É fato concreto que a aceleração no processo demográfico, iniciou-se principalmente a partir do incremento da revolução industrial, em meados do século XVIII.
O economista britânico Thomas Malthus, desenvolveu sua famosa teoria nessa época, dando conta do crescimento geométrico da população, não acompanhar o crescimento aritmético dos recursos materiais para supri-la , em termos de comida e água potável.
Isso é o básico, claro, mas numa análise mais realista e adaptada ao século XXI, sabemos que só a comida e a bebida não suprem as necessidades de sete bilhões de pessoas.
A questão do equilíbrio econômico é muito preocupante, haja vista as convulsões sociais que temos observado (aqui mesmo no Planet Polêmica, já foi abordado o fenômeno do "ocupe Wall Street").
A insatisfação pelo colapso do capitalismo está chegando no seu limite máximo de tolerância, mas a perspectiva em torno de sua eventual derrocada, é sombria, pois não se trata de derrotar Wall Street como se derrubou o comunismo simbólicamente através do muro de Berlim em 1989. Não é tão simples assim.
A grande questão é : Como alimentar e hidratar sete bilhões de pessoas ? Como cuidar para que hajam meios de subsistência, empregos, sustentabilidade para esse contingente absurdo ?
Isso sem contar no bojo de necessidades a serem supridas. Além da comida e da água potável, existem as questões da moradia digna, saneamento básico, serviços públicos eficientes, diminuição dos indices poluentes, reciclagem, coibição de desperdício, saúde pública, erradicação de doenças e epidemias, lazer para não enlouquecer essa gente toda, esportes para gastarem sadiamente a energia e claro, educação, arte & cultura asseguradas...
Como garantir isso para sete bilhões de pessoas, se nunca na história da humanidade isso foi possível de ser provido e com um contingente humano muito menor (em 1959, haviam três bilhões de seres humanos respirando neste planeta...) ?
Em tempos de tantas tomadas de consciência em torno da ecologia, reciclagem e processos de sustentabilidade (sem contar na luta contra a poluição), será que ninguém coloca na pauta do dia a questão do controle da fertilidade ?
Ou seria algo políticamente incorreto de se ventilar ?
Por Luiz Domingues.
Recentemente a mídia alardeou o nascimento de um bebê que foi arrolado como o ser humano de número sete bilhões, no planeta.
É fato concreto que a aceleração no processo demográfico, iniciou-se principalmente a partir do incremento da revolução industrial, em meados do século XVIII.
O economista britânico Thomas Malthus, desenvolveu sua famosa teoria nessa época, dando conta do crescimento geométrico da população, não acompanhar o crescimento aritmético dos recursos materiais para supri-la , em termos de comida e água potável.
Isso é o básico, claro, mas numa análise mais realista e adaptada ao século XXI, sabemos que só a comida e a bebida não suprem as necessidades de sete bilhões de pessoas.
A questão do equilíbrio econômico é muito preocupante, haja vista as convulsões sociais que temos observado (aqui mesmo no Planet Polêmica, já foi abordado o fenômeno do "ocupe Wall Street").
A insatisfação pelo colapso do capitalismo está chegando no seu limite máximo de tolerância, mas a perspectiva em torno de sua eventual derrocada, é sombria, pois não se trata de derrotar Wall Street como se derrubou o comunismo simbólicamente através do muro de Berlim em 1989. Não é tão simples assim.
A grande questão é : Como alimentar e hidratar sete bilhões de pessoas ? Como cuidar para que hajam meios de subsistência, empregos, sustentabilidade para esse contingente absurdo ?
Isso sem contar no bojo de necessidades a serem supridas. Além da comida e da água potável, existem as questões da moradia digna, saneamento básico, serviços públicos eficientes, diminuição dos indices poluentes, reciclagem, coibição de desperdício, saúde pública, erradicação de doenças e epidemias, lazer para não enlouquecer essa gente toda, esportes para gastarem sadiamente a energia e claro, educação, arte & cultura asseguradas...
Como garantir isso para sete bilhões de pessoas, se nunca na história da humanidade isso foi possível de ser provido e com um contingente humano muito menor (em 1959, haviam três bilhões de seres humanos respirando neste planeta...) ?
Em tempos de tantas tomadas de consciência em torno da ecologia, reciclagem e processos de sustentabilidade (sem contar na luta contra a poluição), será que ninguém coloca na pauta do dia a questão do controle da fertilidade ?
Ou seria algo políticamente incorreto de se ventilar ?
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
A ocupação dos Insatisfeitos.
A ocupação dos insatisfeitos.
Que as redes sociais da internet ganharam um papel mobilizador sem precedentes na história, não resta nenhuma dúvida.
Tal como uma epidemia incontrolável, insuflaram-se diversas nações árabes recentemente, promovendo a derrocada de alguns tiranos, trazendo ventos de liberdade inimagináveis para povos oprimidos por regimes ditatoriais fechados e invariavelmente amparados por fundamentalismo religioso.
Mas não parou por aí essa avalanche de manifestações. Questão mais recente é o fenômeno do "Occupy Wall Street".
Insatisfeitos pela demora em ver soluções para o fim da crise econômica, milhares de pessoas marcharam sobre o famoso quadrilátero novaiorquino, templo da especulação e onde a palavra "Greed" (Ganância) é pronunciada como uma verdade absoluta (Não é à toa que o personagem Gordon Gekko, interpretado por Michael Douglas usava esse bordão como um verdadeiro mantra : "Greed is Good", ganância é boa... no filme "Wall Street" de Oliver Stone).
E como epidemia, espalhou-se por diversas capitais mundiais, numa demostração clara de que na mesma medida em que o comunismo foi descartado pelo apêlo popular, agora é o capitalismo que esgota-se nos seus anseios, igualmente.
Recentemente li uma entrevista de um sociólogo no jornal Folha de São Paulo, alertando para uma bolha que está inflando-se rápidamente na China. É a bolha do consumismo desenfreado e motivado pela ascensão econômica daquele milenar país asiático. A preocupação é que estoure, pois segundo palavras dele, não há equilíbrio financeiro que segure as expectativas de mais de um bilhão de pessoas que querem viver como americanos e europeus, mas tem recursos naturais, muito menores, gerando um colapso que nem o dinheiro consertaria.
Como diria Leo Huberman em seu clássico : "História da riqueza do homem", a culpa é da cupidez de lucros...
Ironias à parte, é preciso ficarmos atentos aos próximos acontecimentos, pois da mesma forma que várias nações árabes se insuflaram e derrubaram ditadores até pouco tempo atrás considerados invencíveis, o movimento "Occupy Wall Street" parece ser bem mais sério, ao contrário do que certos orgãos de imprensa tentam nos fazer crer, acusando-lhe de ser meramente uma manifestação isolada de baderneiros.
A insatisfação com o sistema está no limite do tolerável e a ideia de que a "ganância é boa", parece estar ficando fora do esquadro do século XXI, tal como tantas outras ideias que ficaram para trás, registradas nos livros de história.
Texto de Luiz Domingues.
Que as redes sociais da internet ganharam um papel mobilizador sem precedentes na história, não resta nenhuma dúvida.
Tal como uma epidemia incontrolável, insuflaram-se diversas nações árabes recentemente, promovendo a derrocada de alguns tiranos, trazendo ventos de liberdade inimagináveis para povos oprimidos por regimes ditatoriais fechados e invariavelmente amparados por fundamentalismo religioso.
Mas não parou por aí essa avalanche de manifestações. Questão mais recente é o fenômeno do "Occupy Wall Street".
Insatisfeitos pela demora em ver soluções para o fim da crise econômica, milhares de pessoas marcharam sobre o famoso quadrilátero novaiorquino, templo da especulação e onde a palavra "Greed" (Ganância) é pronunciada como uma verdade absoluta (Não é à toa que o personagem Gordon Gekko, interpretado por Michael Douglas usava esse bordão como um verdadeiro mantra : "Greed is Good", ganância é boa... no filme "Wall Street" de Oliver Stone).
E como epidemia, espalhou-se por diversas capitais mundiais, numa demostração clara de que na mesma medida em que o comunismo foi descartado pelo apêlo popular, agora é o capitalismo que esgota-se nos seus anseios, igualmente.
Recentemente li uma entrevista de um sociólogo no jornal Folha de São Paulo, alertando para uma bolha que está inflando-se rápidamente na China. É a bolha do consumismo desenfreado e motivado pela ascensão econômica daquele milenar país asiático. A preocupação é que estoure, pois segundo palavras dele, não há equilíbrio financeiro que segure as expectativas de mais de um bilhão de pessoas que querem viver como americanos e europeus, mas tem recursos naturais, muito menores, gerando um colapso que nem o dinheiro consertaria.
Como diria Leo Huberman em seu clássico : "História da riqueza do homem", a culpa é da cupidez de lucros...
Ironias à parte, é preciso ficarmos atentos aos próximos acontecimentos, pois da mesma forma que várias nações árabes se insuflaram e derrubaram ditadores até pouco tempo atrás considerados invencíveis, o movimento "Occupy Wall Street" parece ser bem mais sério, ao contrário do que certos orgãos de imprensa tentam nos fazer crer, acusando-lhe de ser meramente uma manifestação isolada de baderneiros.
A insatisfação com o sistema está no limite do tolerável e a ideia de que a "ganância é boa", parece estar ficando fora do esquadro do século XXI, tal como tantas outras ideias que ficaram para trás, registradas nos livros de história.
Texto de Luiz Domingues.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Espaço Limitado.
O Brasil poderia ter um programa espacial mais avançado, mas por incrível que pareça não o tem, por outra razão bem diferente do que nossas deduções óbvias nos levassem a crer.
Não é pelo fator financeiro, nem pela capacitação, instalações ou entraves burocráticos (pasmem !!).
A verdadeira barreira é a questão política...
Em recentes documentos revelados, ficou claro que uma forte pressão dos norte-americanos, com direito a um embargo tecnológico, tem evitado o crescimento do Brasil nesse setor desde o início dos anos noventa, preservando assim os interesses yankees.
Numa reportagem do Jornal Folha de São Paulo, vários desses documentos foram mostrados e ficou bem clara essa pressão de nossos amigos do continente norte-americano.
Numa farta profusão de telegramas (a Folha revelou 101, no seu site), mostra-se que esse embargo ocorreu desde 1987, tendo durado seguramente até 2009.
Sob a alegação de coibir a venda de materiais que pudessem ser usados na fabricação de mísseis, os Estados Unidos usaram de todo tipo de pressão para coibir o desenvolvimento brasileiro, assim como de vários outros países.
Não foi à toa, portanto, que o envio do primeiro astronauta brasileiro ao espaço tenha ocorrido só recentemente e como consequência, ter obtido resultados pífios na praticidade da ciência, chegando a ser motivo de chacota em alguns setores, que ironizaram o fato do astronauta ter feito experiências de 5ª série, com feijõezinhos no espaço...
Texto de Luiz Domingues.
Não é pelo fator financeiro, nem pela capacitação, instalações ou entraves burocráticos (pasmem !!).
A verdadeira barreira é a questão política...
Em recentes documentos revelados, ficou claro que uma forte pressão dos norte-americanos, com direito a um embargo tecnológico, tem evitado o crescimento do Brasil nesse setor desde o início dos anos noventa, preservando assim os interesses yankees.
Numa reportagem do Jornal Folha de São Paulo, vários desses documentos foram mostrados e ficou bem clara essa pressão de nossos amigos do continente norte-americano.
Numa farta profusão de telegramas (a Folha revelou 101, no seu site), mostra-se que esse embargo ocorreu desde 1987, tendo durado seguramente até 2009.
Sob a alegação de coibir a venda de materiais que pudessem ser usados na fabricação de mísseis, os Estados Unidos usaram de todo tipo de pressão para coibir o desenvolvimento brasileiro, assim como de vários outros países.
Não foi à toa, portanto, que o envio do primeiro astronauta brasileiro ao espaço tenha ocorrido só recentemente e como consequência, ter obtido resultados pífios na praticidade da ciência, chegando a ser motivo de chacota em alguns setores, que ironizaram o fato do astronauta ter feito experiências de 5ª série, com feijõezinhos no espaço...
Texto de Luiz Domingues.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Atire a Primeira Pedra.
Atire a primeira pedra
Numa guerra, não há mocinhos, nem bandidos como os filmes de Hollywood tanto disseminaram , por décadas.
Recentemente foi descortinada uma página triste da história americana, onde atrocidades cometidas por cientistas yankees, os igualaram às praticas nazistas em campos de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial.
Documentos revelaram que entre 1946 e 1948, experimentos científicos patrocinados por uma agência de saúde subordinada ao Departamento de Saúde Norte-americano, infectou cerca de 1300 cidadãos guatamaltecos com doenças venéreas, para supostamente testar os efeitos da recém-lançada penicilina no combate às doenças sexualmente transmissíveis.
Entre outras praticas dignas de um Dr. Mengele, inocularam sífilis no globo ocular de prostitutas, estimulando-as a copular posteriormente com soldados do exército daquele país latino-americano, além de homens com deficiências físicas e mentais.
Orfãos também foram usados nos experimentos, onde o cientista responsável, um senhor chamado, Dr. John Charles Cutler, mantinha um laboratório nos moldes do usado pelo sinistro Dr. Moreau na ficção científica "A Ilha do Dr. Moreau" (Livro de H.G. Wells), que gerou três bons filmes, por sinal.
E o Dr. Cutler que antes desses documentos virem à baila, por décadas foi considerado um benfeitor da humanidade por suas descobertas no campo das DST, agora sabemos às custas de pessoas pobres de um país centro-americano, certamente tratadas como cidadãos de terceira classe.
E indo mais fundo, descobriram que antes, em 1943, já fizera vários experimentos em presidiários e adivinhem, pessoas negras e pobres de uma penitenciária da Indiana.
Mas Mengele e Cutler não estão sozinhos na disputa pela "medalha de ouro Dr. Moreau".
Cientistas coreanos nos anos 1930, obrigaram cobaias humanas a ingerirem repolhos envenenados e através de um vidro, monitoravam "científicamente', os vinte minutos em média que esses infelizes demoravam para morrer após violentas convulsões.
Um microbiologista japonês chamado Shiro Ishii, montou durante o período da Segunda Guerra Mundial , um laboratório ainda mais cruel que o do Dr. Cutler, num rincão asiático dominado pelo exército imperial nipônico.
Grigori Mairanovski, um cientista soviético, costumava fazer experimentos com cobaias humanas nos gulags, envenenando-os com gás C-2. Durava cerca de 15 minutos a agonia dessas pessoas, observada com afinco pelo nobre pesquisador. E o objetivo desse experimento era descobrir um meio do gás não deixar vestígios para legistas e assim contribuir com a eficácia do sigilo da espionagem na Guerra Fria.
E o que dizer dos experimentos da bomba atômica ? Pergunte aos pobres moradores do Atol de Bikini ou das Ilhas Marshall, com seus casos de abortos, nascimentos prematuros, câncer tireoidiano etc.
Entre 1971 e 1989, um cientista sul-africano torturou milhares de pessoas, alegando ter encontrado a "cura" para o homossexualismo masculino e feminino. Entre seus métodos, eletrochoques e castração química.
E o projeto MK-Ultra ? Muito antes dos Hippies dos anos sessenta elegerem o LSD como seu combustível sob as bençãos de Timothy Leary, a CIA fazia experimentos desde o final dos anos 1940, mas com outros propósitos menos lúdicos. O objetivo era controlar a mente de super espiões, violando as normas do código de Nuremberg (Quando se proibiu experimentos desse nível para efeitos militares ou de inteligência secreta ). E para testar tais métodos, doses cavalares de LSD eram injetadas nas cobaias e muita gente morreu de forma trágica. Recomendo assistir o excelente filme "The Manchurian Candidate", onde esse tema é tratado, com Frank Sinatra atuando como protagonista e muito bem por sinal.
Encerrando : Em nome da "ciência", não são apenas os pobres animais que já sofreram. E nenhuma nação está livre desse ônus, onde não existem mocinhos, só bandidos
Texto de Luiz Domingues.
Numa guerra, não há mocinhos, nem bandidos como os filmes de Hollywood tanto disseminaram , por décadas.
Recentemente foi descortinada uma página triste da história americana, onde atrocidades cometidas por cientistas yankees, os igualaram às praticas nazistas em campos de concentração, durante a Segunda Guerra Mundial.
Documentos revelaram que entre 1946 e 1948, experimentos científicos patrocinados por uma agência de saúde subordinada ao Departamento de Saúde Norte-americano, infectou cerca de 1300 cidadãos guatamaltecos com doenças venéreas, para supostamente testar os efeitos da recém-lançada penicilina no combate às doenças sexualmente transmissíveis.
Entre outras praticas dignas de um Dr. Mengele, inocularam sífilis no globo ocular de prostitutas, estimulando-as a copular posteriormente com soldados do exército daquele país latino-americano, além de homens com deficiências físicas e mentais.
Orfãos também foram usados nos experimentos, onde o cientista responsável, um senhor chamado, Dr. John Charles Cutler, mantinha um laboratório nos moldes do usado pelo sinistro Dr. Moreau na ficção científica "A Ilha do Dr. Moreau" (Livro de H.G. Wells), que gerou três bons filmes, por sinal.
E o Dr. Cutler que antes desses documentos virem à baila, por décadas foi considerado um benfeitor da humanidade por suas descobertas no campo das DST, agora sabemos às custas de pessoas pobres de um país centro-americano, certamente tratadas como cidadãos de terceira classe.
E indo mais fundo, descobriram que antes, em 1943, já fizera vários experimentos em presidiários e adivinhem, pessoas negras e pobres de uma penitenciária da Indiana.
Mas Mengele e Cutler não estão sozinhos na disputa pela "medalha de ouro Dr. Moreau".
Cientistas coreanos nos anos 1930, obrigaram cobaias humanas a ingerirem repolhos envenenados e através de um vidro, monitoravam "científicamente', os vinte minutos em média que esses infelizes demoravam para morrer após violentas convulsões.
Um microbiologista japonês chamado Shiro Ishii, montou durante o período da Segunda Guerra Mundial , um laboratório ainda mais cruel que o do Dr. Cutler, num rincão asiático dominado pelo exército imperial nipônico.
Grigori Mairanovski, um cientista soviético, costumava fazer experimentos com cobaias humanas nos gulags, envenenando-os com gás C-2. Durava cerca de 15 minutos a agonia dessas pessoas, observada com afinco pelo nobre pesquisador. E o objetivo desse experimento era descobrir um meio do gás não deixar vestígios para legistas e assim contribuir com a eficácia do sigilo da espionagem na Guerra Fria.
E o que dizer dos experimentos da bomba atômica ? Pergunte aos pobres moradores do Atol de Bikini ou das Ilhas Marshall, com seus casos de abortos, nascimentos prematuros, câncer tireoidiano etc.
Entre 1971 e 1989, um cientista sul-africano torturou milhares de pessoas, alegando ter encontrado a "cura" para o homossexualismo masculino e feminino. Entre seus métodos, eletrochoques e castração química.
E o projeto MK-Ultra ? Muito antes dos Hippies dos anos sessenta elegerem o LSD como seu combustível sob as bençãos de Timothy Leary, a CIA fazia experimentos desde o final dos anos 1940, mas com outros propósitos menos lúdicos. O objetivo era controlar a mente de super espiões, violando as normas do código de Nuremberg (Quando se proibiu experimentos desse nível para efeitos militares ou de inteligência secreta ). E para testar tais métodos, doses cavalares de LSD eram injetadas nas cobaias e muita gente morreu de forma trágica. Recomendo assistir o excelente filme "The Manchurian Candidate", onde esse tema é tratado, com Frank Sinatra atuando como protagonista e muito bem por sinal.
Encerrando : Em nome da "ciência", não são apenas os pobres animais que já sofreram. E nenhuma nação está livre desse ônus, onde não existem mocinhos, só bandidos
Texto de Luiz Domingues.
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